sexta-feira, 14 de março de 2014

Não sei se faço o que faço todos os dias por gosto ou só porque sim. Porque poderia estar a fazer mil e uma coisas diferentes no mundo mas estou a fazer "isto" e porquê? Mais do que queria, mais do que devia penso assim. O aperto no peito é sempre o mesmo. Ninguém tem as merdas todas arrumadas na cabeça ao 18, nem aos 19 e por aí fora. Mas raios, se não merecia um pouco de estabilidade na onda de frequência que parece a minha vontade, o meu querer certeiro das coisas. O clique no meu cérebro que faz com eu ache que "sim, senhor, estou bem aqui, é isto que quero fazer" nunca se dá.

E no meio do autocarro, da aula, enquando vejo um filme, converso com um amigo só me apetece desatar num pranto desesperado, rídículo, sem propósito. Sei lá se estou no sítio certo, a fazer a coisa certa.

Alguém sabe? 

Nunca fui muito o tipo de pessoa que gosta de andar ao sabor do vento, à espera que o futuro lhe caia no colo por alma e graça do nosso senhor. Sou espontânea mas gosto de planos e listas. Só preciso de saber se é mesmo isto.


Estou farta da vaguidão.


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